Asteróides e Cometas

Asteróide é um corpo menor do sistema solar, geralmente da ordem de algumas centenas de quilômetros apenas.

  Já foram catalogados mais de três mil asteróides, sendo que diversos deles ainda não possuem dados orbitais calculados; provavelmente existem ainda milhares de outros a serem descobertos. Estima-se que mais de quatrocentos mil possuam diâmetro superior a um quilômetro.

  Os asteróides estão concentrados em uma órbita cuja distância média do Sol é de cerca de 2,17 a 3,3 unidades astronômicas, entre as órbitas de Marte e Júpiter. Esta região é conhecida como Cinturão de Asteróides.

  Alguns asteróides, no entanto, descrevem órbitas muito excêntricas, aproximando-se periodicamente dos planetas Terra, Vênus e, provavelmente, Mercúrio. Os que podem chegar perto da Terra são chamados EGA(earth-grazers ou earth-grazing asteroids). Um deles é o famoso Eros, é o segundo maior asteroide que passa próximo à Terra,  É um asteroide do tipo "Mars-crosser", pois foi o primeiro a ser identificado em órbita próxima a Marte. É um dos poucos asteroides com órbita também próxima à Terra com diâmetro maior que 10 km. Acredita-se ser maior do que o que caiu na península de Yucatán formando a cratera de Chicxulub à qual é atribuída a causa da extinção dos dinossáuros. O asteróide Eros passou muito próximo a terra na terça-feira do dia 31 de janeiro de 2012, a uma distância de 26,7 milhões de quilômetros da Terra. Isso só se repetirá em 2056. Ele viaja pelas constelações de Leão, Sextante e Hidra. Abaixo uma imagem de Eros, um exemplo de asteróide:
 

Cometas

Um cometa é um corpo menor do sistema solar que orbita o Sol. Quando se aproxima do Sol, o cometa passa a exibir uma atmosfera difusa, denominada coma e uma cauda, ambas causadas pelos efeitos da radiação solar sobre o núcleo cometário. Os núcleos cometários são compostos de gelo, poeira e pequenos fragmentos rochosos, variando em tamanho de alguns quilômetros até algumas dezenas de quilômetros.

Abaixo vamos ver a imagem do famoso cometa Halley. O cometa foi registrado pela primeira vez em 240 a.C. e mostrou-se visível a olho nu em todas as suas 30 aparições registradas. Nos anos 374, 607, 837 e 1066, apresentava um brilho maior do que a mais brilhante das estrelas do hemisfério celestial norte. O brilho do cometa, quando está no periélio, tem sido interpretado como uma indicação de que este perde aproximadamente 3x1011 kg de gás e poeira em cada aparição, este valor representa cerca de 0,1% da sua massa total. 

Este cometa orbita em torno do Sol, em média, a cada 76 anos, quer dizer, seu período orbital pode oscilar entre 74 e 79 anos. Trata-se de um dos mais conhecidos e brilhantes cometas (visível a olho nu) de periodicidade “curta” do cinturão de Kuiper. Foi observado pela última vez em 1986 nas proximidades da órbita terrestre, calcula-se que a próxima visita seja no ano de 2061, a anterior ocorreu em 1910.

Abaixo uma imagem do cometa Halley:

Em 1910, uma série de notícias a respeito do gas cianogénio, um gás letal presente na cauda do cometa, criou um clima de pânico à escala global. Pois foi levantada a hipótese de que o cometa poderia se chocar com a terra, e então dizimar a humanidade com este gás letal. Com este boato, mentes criativas da época viram uma oportunidade de negócio, pois inventaram mascaras de gases, comprimidos que prometiam ser um antídoto para o veneno e até guarda-chuvas para se protegerem. Contudo, o Halley passou e continuou a sua órbita sem causar danos de qualquer espécie na Terra